A “pandemia do preconceito” tem cura?
Demonstrações de ódio e
preconceito contra pessoas de outras etnias e nacionalidades têm aumentado cada
vez mais. Sentimentos assim, quando não combatidos, contribuem para a violência
e podem até chegar ao ponto de causar um conflito — gerando um sofrimento
extraordinário, como temos visto recentemente devido à guerra na Ucrânia.
Parece que estamos vivendo uma verdadeira “pandemia
de preconceito”.
Existe alguma vacina
capaz de combater essa “pandemia de preconceito”? Sim! Essa vacina é o amor.
Gestos de bondade promovem a paz e união entre as pessoas; a empatia nos ajuda
a entender que, apesar das diferenças, todos temos as mesmas necessidades; um
coração generoso é capaz de superar a intolerância, algo tão viralizado na
sociedade humana.
Pessoas com
deficiência (PcD) também são algumas das vítimas comuns do preconceito. Por
mais que existam leis que normatizem o assunto, a indiferença, a
ridicularização e até mesmo o ódio contra as pessoas com deficiência são
perceptíveis. Eventos recentes divulgados na mídia denunciam essa triste
realidade. A boa notícia é que algumas pessoas já tomaram doses da vacina do
amor!
Maria Lúcia é um exemplo de quem recebe e dá encorajamento. Ela tem 69 anos e
mora em São José dos Campos, SP. Maria Lúcia, que é surda, e seu irmão, José
Antônio, assistem às reuniões cristãs das Testemunhas de Jeová em língua de
sinais. A ajuda que ambos recebem delas os motiva a ajudar outras pessoas. Uma
maneira é por meio das cartas animadoras que eles escrevem e entregam aos surdos
que conhecem, além de outros que encontram em suas consultas médicas. O exemplo
deles mostra que o amor é contagiante!
Os indígenas também são vítimas do preconceito. Para muitos, eles não
fazem parte da sociedade — são como se fossem invisíveis. Mas nem todos pensam
assim. Mesmo com a pandemia do coronavírus, 22 Testemunhas de Jeová em Maués,
AM, fizeram uma campanha para escrever e entregar cartas de consolo às 73
comunidades indígenas do município que falam o idioma sateré-mawé. O efeito foi
impressionante — “waku sese!”, ou
“muito obrigado!” no idioma sateré-mawé, foi a expressão de vários que
receberam as cartas. Alguns deles foram até Maués apenas para agradecer por
terem sido lembrados. Mais de mil cartas já foram escritas à mão no idioma
sateré-mawé.
Contra-atacar o
preconceito pode parecer um processo lento e complexo, mas boas ações motivam
outras boas ações. O conteúdo do jw.org,
site oficial das Testemunhas de Jeová, promove uma educação que dissemina o
amor entre todo tipo de pessoas e a promessa de um futuro sem preconceito!
Leia de graça no site
jw.org a edição mais recente da revista A Sentinela: Como parar o ciclo do ódio (jw.org)
Porta-voz local das Testemunhas de Jeová: Raimundo José Viana